Elaboração de um Relatório

Windows server 2003

Topologias

Topologia Física:

Refere-se à colocação dos cabos e componentes do meio físico, descrevendo onde cada nó da rede está situado fisicamente em relação aos outros.





Anel:
Consiste em várias estações conectadas através de um circuito fechado, em série, que forma um circuito fechado (anel).

São capazes de transmitir e receber dados em qualquer direcção.
Uma desvantagem é que se, por acaso apenas uma das máquinas falhar, toda a rede pode ser danificada, e não interliga as estações directamente.

Vantagens:
Todos os computadores acessam a rede igualmente;
Performance não é impactada com o aumento de usuários.



Desvantagens:
Falha de um computador pode afetar o restante da rede;
Problemas são difíceis de isolar.






















Árvore:
É principalmente uma série de barras inter conectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam.

Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão.












Estrela:
Pode formar redes interligando computadores através de hubs ,switches ou qualquer outro concentrador/comutador.

Quando um computador é conectado a outro apenas através de um equipamento central concentrador, sem nenhuma ligação directa, nem através de outro computador, isso diz-se uma topologia em estrela.



Vantagens:
A odificação e adição de novos computadores é simples;
Gerenciamento centralizado;
Falha de um computador não afeta o restante da rede.



Desvantagens:
Uma falha no dispositivo central paralisa a rede inteira.














Barramento:
Pode ser utilizada a comunicação com caminhos bidirecionais, isso quer dizer que quando ela chega ao seu destino volta de onde iniciou.
Todos os nós são conectados directamente na barra de transporte, sendo que o sinal gerado por uma estação espalha-se ao longo da barra em todas as direcções.


Vantagens:
-A facilidade de instalação
-É relativamente económica
-Usa menos cabos que as outras topologias



Desvantagens:
-A dificuldade de mudar ou mover nós

-Praticamente não tem tolerância a falhas, caso falhe um dos nós toda a rede vai a baixo;

-Dificuldade de diagnosticar falhas ou erros.















Malha:
É a mais comum nas WANs, conecta locais distantes através de nós de telecomunicações.
Utilizam roteadores para buscar entre os caminhos activos múltiplos (a malha) e determinam o melhor caminho para aquele momento em particular.



Vantagens:
Maior redundância e confiabilidade;
Facilidade de diagnóstico.



Desvantagens:
Instalação dispendiosa.
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Cabos eléctricos

Cabos eléctricos:
-Cabos de pares entrelaçados;
-UTP;

-STP;

-Cabos coaxiais.
-Fino;

-Grosso.
-Cabos de fibra óptica.
-RJ45


Meios físicos de transmissão
Com ou sem fios são os canais de comunicação pelo qual os computadores enviam e recebem informação.
• Cabos
– Eléctricos
• Entrançados
• Coaxiais
– Ópticos

Cabos eléctricos (entrançados e coaxiais)


Cabos coaxiais

É um cabo constituído por um núcleo de cobre (ou alma condutora), seguido de uma camada isoladora, de uma malha destinada à ligação à terra e uma última camada protectora. São parecidos aos usados em aparelhos de televisão (fio da antena de televisão).




Thin Ethernet (Cabo coaxial fino)
• 10Mbps
• 185 m sem Repetidor
• Conectores BNC
• Dois terminais

Thick Ethernet (Cabo coaxial grosso)
• 100Mbps
500 m sem Repetidor



Vantagens:
• Fácil instalação
• Barato
• Resistência a interferências electromagnéticas
• Taxas de transmissão razoáveis
• Flexibilidade


Desvantagens:
• Mau contacto
• Difícil manipulação
• Lento para redes com muitos computadores
Utilizado na topologia Bus


Cabos entrançados
- Cabos em que cada par de fios lá dentro forma uma trança para diminuir a interferência dos outros fios do cabo. Existem vários tipos de cabo entrançados (com blindagem, sem blindagem, etc).


São uma invenção de Graham Bell (inventor do telefone).
- Usados nas linhas telefónicas, devido as boas características de transmissão têm sido largamente utilizados nas redes locais e em redes alargadas.



• Mais baratos que os blindados e mais práticos de instalar. São os mais usados nas redes locais.

• Revestidos por um plástico para proteger das interferências electromagnéticas.
Vantagens:
• Fácil instalação
• Barato
• Instalação flexível
• Usados com hubs ou switchs
Desvantagens:
• Cabo curto (máximo de 90/100 metros)
• Interferências eletromagnéticas

Tipos de cabos entrançados

Existem nas versões blindada (STP) e não blindada (UTP):
Cat. 3 UTP, STP 16 Mbps
Cat. 4 UTP, STP 20 Mbps
Cat. 5 UTP, STP 100 Mbps
Cat. 6 UTP, STP 155 Mbps
Cat. 7 UTP, STP 1000 Mbps

Mais exactamente, os tipos disponíveis são:
UTP (Unshielded Twisted Pair) – sem qualquer tipo de blindagem – os mais comuns.
STP(Shielded Twisted Pair) – com blindagem exterior envolvente e blindagem para cada par.
S/UTP(Screened/ Unshielded Twisted Pair) – apenas com blindagem exterior envolvente.
Que tipo de cabo devo usar?
- Os tipos de cabos estão, em primeiro lugar, associados a normas para redes que estudaremos adiante.
- Os blindados apenas se justificam em ambientes onde existem aparelhos eléctricos que possam interferir nos sinais transmitidos nos cabos.






Cabos ópticos
• Usam fibra óptica e são capazes de transmitir vários triliões de bits por segundo (Gbps).
• As almas condutoras ou núcleos – que conduzem à velocidade da luz – podem ter entre 50 e 100 mm de diâmetro.
• Excelente meio para transmitir sinais digitais, permitem efectuar um elevado número de transmissões em simultâneo.

Vantagens:
• Velocidades altas
• Isolamento eléctrico
• Imune a interferências electromagnéticas
• Menor perda de sinal
• O cabo pode ser longo
• Alta taxa de transferência
• Espessura mais fina, mais leves

Desvantagens:
• Muito caro (cabos, acessórios, mão de obra)
• Difícil de instalar
• Quebra com facilidade (quando torcido)
• Difícil de ser remendado
• Injustificada a utilização em redes locais.


Vantagens dos cabos ópticos em relação aos cabos entrançados
• Enorme capacidade de transmissão
• Imunes a interferências electromagnéticas
• Taxa de erros muito baixa
• Muito maiores distâncias sem necessidade de repetidores
• Muito mais bits por muito menos diâmetro de cabos


Construção de cabos de Redes

A montagem de um cabo par entrançado é relativamente simples. Além do cabo, precisamos de um conector RJ-45 de pressão para cada extremidade do cabo e um alicate de pressão para conectores RJ-45 também chamado de Alicate crimpador. Cuidado, pois existe um modelo que é usado para conectores RJ-11, que têm 4 contactos e são usados para conexões telefónicas.

Para quem vai precisar de muitos cabos, ou para quem vai trabalhar com instalação e manutenção de redes, vale a pena ter os recursos necessários para construir cabos. Devem ser comprados os conectores RJ-45, um rolo de cabo, um alicate para fixação dos conectores RJ-45 e um testador de cabos. Não vale a pena economizar comprando conectores e cabos baratos, comprometendo a confiabilidade.

O alicate possui duas lâminas e uma fenda para o conector. Uma lâmina que é usada para cortar o fio. Outra lâmina para desencapar a extremidade do cabo, deixando os quatro pares expostos. A fenda central serve para prender o cabo no conector (ficha RJ-45).



Corte a ponta do cabo com a lâmina do alicate do tamanho que você vai precisar, desencape (a lâmina deve cortar superficialmente a capa plástica, porém sem atingir os fios) utilizando a outra lâmina do alicate aproximadamente 2 cm do cabo. Pois o que protege os cabos contra as interferências externas são justamente as tranças. A parte destrançada que entra no conector é o ponto fraco do cabo, onde ele é mais vulnerável a todo tipo de interferência. Remova somente a protecção externa do cabo, não desencape os 8 fios.


Desenrole os fios que ficaram para fora do cabo, ou seja, deixe-os direitos e não trançados na ordem acima citada, como mostra a figura abaixo.

Corte os fios com o alicate em aproximadamente 1,5cm do invólucro do cabo. Observe que no conector RJ-45 que para cada pino existe um pequeno “tubo” onde o fio deve ser inserido. Insira cada fio em seu “tubo”, até que atinja o final do conector. Lembrando que não é necessário desencapar o fio, pois isto ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau contacto, deixado o encaixe com os pinos do conector “folgado”.




Ao terminar de inserir os fios no conector RJ-45, basta inserir o conector na parte do alicate (que permite introduzir as fichas RJ-45) e pressioná-lo. A função do alicate neste momento é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector RJ-45, que internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o fio de cobre e criando o contacto, ao mesmo tempo, uma parte do conector irá prender com força a parte do cabo que está com a capa plástica externa. O cabo ficará definitivamente fixo no conector.
Após pressionar o alicate, remova o conector do alicate e verifique se o cabo ficou bom, par isso puxe o cabo para ver se não há nenhum fio que ficou solto ou folgado.

Uma dica que ajuda bastante e a utilização das borrachas protectoras dos conectores RJ-45 pois o uso desses traz vários benefícios com facilita a identificação do cabo com o uso de cores diferentes, mantém o conector mais limpo, aumenta a durabilidade do conector nas operações de encaixe e desencaixe, dá ao cabo um acabamento profissional.

Os alicates para crimpar cabos de par entrançado são um pouco mais baratos que os usados para crimpar cabos coaxiais. Existem alguns modelos de alicates feitos de plástico, com apenas as pontas de metal. Estes custam bem menos, mas partem-se facilmente e não oferecem a pressão adequada. Como no caso dos coaxiais, existe também a opção de comprar os cabos já crimpados, o ideal caso você não pretenda montar apenas sua rede doméstica ou da empresa e não trabalhar profissionalmente com redes.

Um problema óbvio em trabalhar com cabos já crimpados é que será quase impossível passá-los através das paredes, como seria possível fazer com cabos ainda sem os conectores.

Existe uma posição certa para os cabos dentro do conector. Note que cada um dos fios do cabo possui uma cor diferente. Metade tem uma cor sólida enquanto a outra metade tem uma cor mesclada com branco.

CABO NORMAL
Para criar um cabo destinado a conectar os computadores ao hub (ou switch), a sequência tanto no conector do computador quanto no conector do hub será a seguinte:
1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Castanho
8- Castanho

CABO CRUZADO (CROSS-OVER)
É possível criar um cabo para ligar directamente dois computadores, sem usar um hub, este cabo chama-se cabo cross-over. Logicamente este cabo só poderá ser usado caso a sua rede tenha apenas dois computadores. Neste tipo de cabo a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de um dos lados a pinagem é a mesma de um cabo de rede normal, enquanto no outro a posição dos pares verde e laranja são trocados. Daí vem o nome cross-over, que significa, literalmente, cruzado na ponta:
- Conector 1:
1- Branco com Laranja
2- Laranja
3- Branco com Verde
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Verde
7- Branco com Castanho
8- Castanho





- Conector 2:
1- Branco com Verde
2- Verde
3- Branco com Laranja
4- Azul
5- Branco com Azul
6- Laranja
7- Branco com Castanho
8- Castanho

Existe um teste simples para saber se o cabo foi crimpado correctamente: basta conectar o cabo à placa de rede do computador e ao hub. Tanto o LED da placa quanto o do hub deverão acender.

Naturalmente, tanto o computador quanto o hub deverão estar ligados.
Existem também aparelhos testadores de cabos, que oferecem um diagnóstico muito mais sofisticado, dizendo por exemplo se os cabos são adequados para transmissões a 10 ou a 100 megabits. Estes aparelhos serão bastante úteis caso você vá crimpar muitos cabos, mas são dispensáveis para trabalhos esporádicos.

Os cabos de rede são um artigo barato, que representam apenas uma pequena percentagem do custo total da rede. Os cabos de par entrançado podem ser comprados por 40 cêntimos o metro, enquanto os conectores custam 30 ou 40 cêntimos cada. O único artigo relativamente caro é o alicate de crimpagem.

Meios físicos de transmissão sem fios (wireless)
Ondas no espaço (Sem fios)
– Infravermelhos
– Rádio
– Microondas
– Laser
– Ondas de satélite


Vantagens
- Flexibilidade e fiabilidade;
- Mobilidade;
- Rapidez e facilidade de instalação;
- Custos reduzidos de instalação e de alteração;
- Utilizadas para comunicações móveis.

Desvantagens
- Maior susceptibilidade de interferências electromagnéticas;
- As velocidades de transmissão são inferiores;
- O preço do equipamento é mais elevado.

Exemplos de utilização
• Edifícios de interesse histórico (onde os cabos de rede tornam-se pouco estéticos);
• Aplicações de medicina, permitindo o acesso por terminais portáteis;
• Actividades temporárias ou redes sujeitas a reconfigurações frequentes;
• Extensão da rede a zonas onde não é possível ou não é viável a instalação de cablagem.



Tipos de transmissões sem fios
• Por infravermelhos
• Por laser
• Por microondas
• Por rádio
• Por satélite

Infravermelhos
• Podem ser utilizados em sistemas de uso doméstico (televisores, vídeos, automóveis) para transmitir sinais digitais entre computadores, tornando-se necessário que estes computadores se encontrem relativamente próximos uns dos outros.
• Existem normas para transmissões entre
1.15 Mbps e 4 Mbps com alcances máximos
entre 15 m e 60 m e ainda entre 10 e 155
Mbps e com alcance de 30 m.
• As desvantagens dos infravermelhos estão sobretudo na necessidade de linha de vista entre emissor e receptor (impossível interligar através de paredes) e nas distâncias longas.




• Vantagens
– As frequências a que trabalham não obrigam a pedidos de licença;
– Privacidade – não passam através das paredes;
– Componentes – não são dos mais caros (para taxas baixas).
– Desvantagens
– Necessidade de linha de vista entre emissor e receptor;
– Altas taxas obrigam a equipamentos muito caros;
Mais susceptíveis a erros.


Laser
• São, por vezes, uma boa alternativa à fibra óptica em redes locais já que permite grandes débitos e, como todas as ligações sem fios, grande mobilidade.
Há equipamentos no mercado capazes de ultrapassar os 6 Mbps até 3 km de distância
• Vantagens
– Altos débitos se a poucos quilómetros de distância
– Não necessita de pedido de autorização a entidades gestoras do espaço radioeléctrico
– Desvantagens
– Sensível a poeiras, nevoeiro, chuva, etc.
– O alinhamento do emissor e do receptor é extremamente rigoroso, o que traz por vezes dificuldades no equipamento exterior



Microondas
• São possíveis transmissões equivalentes às das várias Ethernets (10 Mbps a 100 Mbps) a distâncias variadas, utilizadas nas comunicações móveis.
• São usadas muitas vezes para ligações entre edifícios.
• As suas vantagens e desvantagens são semelhantes às dos infravermelhos.
• Baixa capacidade em termos de velocidade
de transmissão





Ondas rádio
• É a tecnologia mais ‘robusta’ para redes sem fios, passam através das paredes. Existe as seguintes modalidades:
• WLAN (Wireless LAN) – 1 a 54 Mbps
• LAN-to-LAN – 2 a 100 Mbps
• WWAN (Wireless WAN) – 1 a 32 Kbps
• WMAN (Wireless MAN) – 10 a 100 Kbps
• WPAN(Wireless PAN) – 0,1 a 4 Mbps




Ondas satélite
• Suportam uma largura de banda elevada.
• Os satélites usados para telecomunicações ou transmissão de dados sob a forma digital encontram-se em orbitas a cerca de 30-40 km da superfície terrestre.
1. Uplinks- transmissão da terra para o satélite.
2. Downlinks- transmissão do satélite para a terra.

Exemplos da utilização wireless
• Infravermelho – Comando de televisão (<30 metros)
• Ondas rádio – Lan’s (Obstáculos emissor – receptor, caro, elevado consumo de energia)
• Microondas – Man’s (não pode haver obstáculos emissor–receptor, 5Mbps)
• Satélite – Wan’s (a 30-40 Kms de altitude em relação à terra)
Posted on 03:13 by David and filed under | 0 Comments »